Saíram hoje, no jornal Público, as minhas Palavras Cruzadas n.º 6000.
São mais de 16 anos a criar Palavras Cruzadas para o Público.
Pelas conversas que vou tendo com as pessoas que fazem estas Palavras Cruzadas (algumas, religiosamente), vou ficando a perceber o que devo evitar e o que devo melhorar.
Tidas como umas das mais difíceis, foram sofrendo alterações ao longo destes 16 anos.
Como não são assinadas, até há quem pense que é um computador que as faz... pois... podia ser mas não é assim, pelo menos, completamente.
Quando, em 1999, comecei a criar as Palavras Cruzadas para o Público apenas utilizava papel quadriculado, lapiseira, borracha e um dicionário. Em 1999 eu ainda estava muito "verdinho", ainda nem tinha encontrado a palavra «xurdir»... ou seja, eram fáceis.
Depois vieram os programas de computador que preenchiam uma grelha de Palavras Cruzadas em menos de nada, em inglês... levei meses a criar uma base de dados em Português e comecei a utilizar o programa.
Depressa vi que não seria o caminho... primeiro, porque começaram a aparecer demasiadas palavras difíceis e tive algumas "queixas", segundo, porque não me sentia bem em ter um computador a fazer, praticamente, todo o trabalho... era rápido, é certo, mas, certamente, também rapidamente, ficaria sem o trabalho...
Ou seja, o programa de computador serve, hoje em dia, mais como base de dados, ficando com a tarefa de completar áreas da grelha por mim começadas e sempre sob a minha vigilância... no final faço o papel de "censor"... alterando aqui e ali.
Quanto ao grau de dificuldade das Palavras Cruzadas do Público, pois, penso que está mais equilibrado.
Tenho utilizado algumas siglas e termos relacionados com a economia e o mundo em que vivemos (encontrados no próprio jornal Público), e muitas das palavras que vou anotando durante a leitura (as minhas meninas dos olhos)...
Quanto às Palavras Cruzadas que hoje estão a ser celebradas, pois, começam pelas seguintes pistas:
Horizontais:
Respostas: (seis) (mil)
;-)
Utilizei também as palavras: Palavras, Cruzadas e Paulo.
No final das Palavras Cruzadas do Público o leitor cruzadista tem sempre um desafio extra: descobrir um provérbio, um título de filme ou o título de um livro... ora, desta vez é o título de uma obra de Herberto Helder (duas palavras)... curiosamente, nesta mesma edição do Público, vem um artigo sobre essa mesma obra... "coincidências"...
E pronto, já ficou a saber um bocadinho mais sobre isto de ser «cruciverbalista»... espero, daqui a três anos, estar a escrever um post sobre as «7000 Palavras Cruzadas para o Público»...
Amplexos e ósculos!...
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